Lana Del Rey Desmente Que Gostaria de Morrer

Nesta semana uma declaração polémica de Lana Del Rey tomou conta dos jornais e sites de todo o Mundo. Em uma entrevista para o 'The Guardian', a cantora supostamente teria dito: “Eu gostaria de já estar morta”, mas de acordo com outra declaração dada pela mesma a um site norueguês, o jornalista tirou o que foi dito do contexto e fez parecer mais chocante do que realmente é.

"Eu nunca disse isso, nem falei que morrer jovem é ‘glamoroso’. Isto é um exemplo do que eu chamo de sensacionalismo. Isso me deixa demente. Eu conversei com o jornalista por três horas, e ele tinha assistido ao meu concerto. Quando tu estás na mesma sala com alguém, não é apenas sobre o que eles dizem, mas também como eles são. É sobre ler entre as linhas. Ele não precisava ser tão literais. Além disso, ele fez perguntas bastante objetivas. Ele falou sobre o Kurt Cobain e a Amy Winehouse, e perguntou muito sobre a morte, pressionou-me para obter respostas, do tipo, se eu pensava em morrer jovem, porque eu estava triste e já passei por muita coisa. Ele queria saber se eu desejava morrer, e sim, às vezes eu desejo, mas nem sempre. Apenas alguns dias, quando tudo fica muito difícil. Mas eu tenho dias bons. A maneira como ele escreveu a entrevista, fez parecer mais chocante do que é."

Durante a mesma entrevista (para o site norueguês), Lana Del Rey falou sobre o seu novo álbum 'Ultraviolence', que segunda a mesma é bastante diferente de 'Born To Die'.

"Eu sinto que este álbum é mais descontraído, livre e sexy. Ele não se aprofunda tanto na minha história de vida, como acontece em grande parte do ‘Born to Die’. Tudo o que eu canto no álbum é uma mistura de coisas que realmente aconteceram, e coisas que as pessoas acham que aconteceu. ‘Money Power Glory’, por exemplo, é sobre como as pessoas me viam e entenderam-me de forma errada. É uma resposta sarcástica a isso. ‘West Coast’ e ‘Cruel World’ estão ligadas às emoções que experimentei na Costa Oeste, onde eu vivo agora depois que deixei Nova York. É tudo sobre como os outros me vêem e como isso afetou-me.”