Lana Del Rey Fala Sobre Músicas do ‘Ultraviolence’

Durante a madrugada desta Quinta-feira (17 de Julho de 2014), o site da MTV Alemanha divulgou um áudio de Lana Del Rey falando um pouco sobre cada música da versão standard, do seu novo álbum ‘Ultraviolence’.

• Cruel World

Esta foi a primeira música que gravamos com a equipa em Nashville. E foi o primeiro momento em que percebemos que tínhamos algo. Tocamos muito livremente, naturalmente, mas a música tem um forte impacto. Nós “enviamos” para o clima da Costa Oeste. Até o final do dia todos nós amamos. Uma vez que gravei ‘Cruel World’, imediatamente percebi o que nós estávamos a fazer: definimos um tom para o álbum. E é a minha canção preferida.

• Shades Of Cool

Outra música muito importante para mim, porque recria aquele jazz de rua, sendo eu, uma grande fã.

• Brooklyn Baby

A música no estilo da Costa Leste, mas ainda assim deixei um som moderno e livre. Eu lembrei-me dos meus dias em Brooklyn, dias com o meu namorado. O quanto feliz eu estava a ouvir os seus discos de vinil antigos. E já que sou uma grande admiradora dos poetas Beat Generation, Jack Kerouac e Lou Reed, eu liguei-os de alguma maneira com Brooklyn.

• West Coast

Esta é a que eu mais sinto o clima do álbum. Começa com ‘Cruel World’, que é impregnado com o clima da Costa Oeste, porque contém duas guitarras. Depois de ‘Brooklyn Baby’ voltamos para a Costa Oeste, aderindo ao parecer fácil e livre, até mesmo um pouco lento.

• Sad Girl

Porque eu ainda sou uma menina triste, às vezes. Ainda, às vezes, acontecem coisas que estão fora do meu controlo. Às vezes, eu faço o que eu quero, em vez do que eu realmente deveria fazer. A música também é em tons de tristeza, lembra-me muito ‘Shades Of Cool’, e, portanto, esta subordinado ao estado de espírito de todo o álbum.

• Pretty When You Cry

Uma das minhas músicas preferidas do álbum, que tem uma jogada do meu guitarrista Blake. E a razão que eu a amo, é que nós gravamos no Electric Lady Studios na primeira tentativa. É por isso que é estranho, eu rimo palavras. Voz de tensão não é especial, e eu pensei sobre a minha voz. E eu realmente gosto da maneira como soa de forma orgânica, ao meu ver.

• Money Power Glory

Eu conheci um homem que nunca tinha visto antes – com Greg. Eu escrevi essa música num estado onde tudo o que você faz parece fútil. A mídia acusou-me de ser apenas sortuda, por ter nascido uma menina rica e que isso não me deu apenas a fama, mas também poder. Portanto, esta canção é uma espécie de resposta sarcástica a estes ataques.

• Fucked My Way Up To The Top

Sobre essa faixa há sempre perguntas. Geralmente, uma daquelas canções sobre mudanças numa minha vida que têm ocorrido nos últimos anos. A minha voz é suave, e pouco dura. A composição indica um sentimento de confusão, isso porque eu estava “fora do caminho” durante a sua escrita.

• Old Money

A canção mais incomum no álbum, é fabulosa, monstruosamente bonita. Similar às imagens que capturei em Hollywood, na Vine Street. A canção mais antiga do álbum – que tem estado em desenvolvimento há cinco anos, e originalmente chamada de ‘Methamphetamines’. Aqui está o que é interessante – era necessário discutir com a gravadora que compus a melodia para a música em si, e era muito semelhante à trilha sonora original do filme Romeu e Julieta dos anos 60. Eu tinha de ressaltar que emprestei um pouco do instrumental de lá. Para mim, essa faixa sou uma conexão para algo do passado, uma nostalgia. Talvez seja uma das minhas músicas preferidas.

• The Other Women

Sim, este cover – o melhor para completar o álbum (na minha opinião). O álbum começa e termina com jazz. Eu acho que de tudo o que foi dito nas letras do álbum, essa música é renascer novamente. Esta canção mostra como eu vivi e como a minha vida mudou, que forma vai tomar mais tarde – às vezes surpreende me a própria mudança. Além disso, sou uma grande fã de Nina Simone. Sim!

Via: Lana Del Lovers