Galore Mag: “Como Lana Del Rey se tornou uma lenda”
- lanadelreyportugal
- 5 de abr. de 2015
- 3 min de leitura

A Galore Mag publicou nesta passada Sexta-Feira (3 de Abril) um artigo sobre Lana Del Rey, intitulado “Como Lana Del Rey se tournou uma lenda”, escrito por Gabriella M. Ramirez que aponta e descreve os motivos pelos Lana Del Rey tem tudo para fazer história no mundo da música. Confere a tradução do artigo em baixo:
Como Lana Del Rey se tornou uma lenda
Lana Del Rey nunca brincou com ninguém, esquece o que os outros pensam que sabem sobre ela. Ela nunca trocou de máscaras, apenas de roupas. Ela não nasceu neste mundo, ela nasceu fora desse mundo que até agora, ela domina de alguma maneira. Del Rey sempre foi uma compositora, onde a sua mente é a casa da caça pelas melodias que seu o corpo exala como sons poéticos. E é nesse aspecto que Lana nasceu uma artista, vivendo a sua própria obra de arte. Até agora, prudente e sem remorso como Del Rey pode ser, existe uma dúvida inevitável a respeito da sua essência. Mas Del Rey não criou apenas um mundo para ela mesma, que é explicitamente dela, ela também deixou um vitral para que possa ser visto. A reputação de Del Rey é quase sempre associada às velhas estrelas de Hollywood, Nancy Sinatra e Priscilla Presley, mas ela não é a imitação de ninguém. Enquanto, para quem está de fora, ela pode ser suspeita de uma mística criação, Del Rey é criativa, usa o seu dom artístico para viver e exibir versões diferentes, mas verdadeiras sobre ela mesma.
Por mais difícil que possa ser capturar a essência de Del Rey e registrar em palavras, as histórias e experiências de vida que ela descreve nas suas músicas meio que fazem isso por nós, parece que a sua música busca aprovação num lugar além do que podemos ver. Para ser franca, mesmo não sabendo da sua história cigarro por cigarro, ainda existe uma coisa que todos nós fãs somos fatalmente atraídos: a essa rapariga que não tem nada a perder com um sorriso pomposo e cílios encorpados que conseguem tirar o fôlego de qualquer um mesmo há alguns quilómetros de distância. E depois, tudo se torna um pouco mais pessoal, a música dela nos revela verdades que são esquecidas e/ou escondidas de nós: “be wild, be free”. Até agora, de alguma maneira, no ápice da sua carreira, ela sacrificou a adoração pelo tormento, tudo pela música e arte. Mas, não vamos esquecer que a ingenuidade de Del Rey já começou uma relação com a notoriedade e infâmia. A recompensa pela amada/odiada música é que ela fala por gerações esquecidas e por gerações que estão formar-se. Isso faz dela uma lenda.
Quando ela está no seu mundo, torna-se evidente que existe essa invencibilidade para ela, a sua voz e a sua melodia tornam os seus batimentos cardíacos. Ela é uma pessoa que ficará conhecida na história como um “clássico” do seu tempo. No mundo de Del Rey, embora possa parecer esquisito e agradável, o seu dom artístico permite que as mulheres se sintam completamente confortáveis com elas mesmas, nos encoraja verdadeiramente a fazer o que queremos e como queremos, mesmo que seja uma coisa sexy. Afinal, quem deseja viver a vida sem pecar e sem pecados, uma vida feita apenas de santos e dias de julgamento?
Del Rey não conduzirá essa vida com outra coisa a não ser a sua proeza e coragem, cada pedaço do seu talento será guardado e reverenciado por décadas. Fundamentalmente, porque é fruto da sua criação, é a sua eternidade. Ela tem criado o seu próprio mundo, porque simplesmente é a única pessoa que vive nele, tendo o jazz como tema das suas músicas. Existe apenas um reino para Lana, e apenas uma Lana para nós, coberta de pérolas e diamantes.
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